Connect.Gene

O portal de Genética da Paisagem nos Açores

O nosso objetivo:

Um portal de fácil consulta para qualquer tipo de leitor que queira saber mais sobre o conceito de Genética da Paisagem e a sua relevância para a Conservação da natureza, ilustrado com exemplos dos Açores, onde atualmente se desenvolve um projeto de investigação sobre conetividade de espécies de plantas ameaçadas: Connect.Gene.

Mapa do

Site

1. Conceitos globais de genética da paisagem

Conheça a disciplina de Genética da Paisagem e explore as áreas que a integram, como a Ecologia da Paisagem, Conetividade, Dinâmica das populações e Genética de populações

2. Paisagem

Saiba um pouco mais sobre a paisagem dos Açores e os seus corredores ecológicos, e conheça as ferramentas de análise paisagística que utilizamos

3. Abordagem de Genética da Paisagem em ilhas

Saiba mais sobre as especificidades metodológicas e conceptuais associadas ao estudo da Genética da Paisagem em ilhas

4. Genética da Paisagem nos Açores: o projeto Connect.Gene

Conheça o Connect.gene, o projeto de Genética da Paisagem que está a ser desenvolvido nos Açores, e as suas espécies-alvo

5. Análise morfológica e ecológica no âmbito do Connect.Gene

Explore a informação morfológica e ecológica que recolhemos para cada uma das nossas espécies-alvo de forma a interpretar melhor as dinâmicas populacionais de cada uma delas na paisagem

6. Análise genética no âmbito do Connect.Gene

Explore os resultados da análise genética das populações de plantas estudadas que nos revelam se existe ou não fluxo genético entre as populações da mesma ilha e de ilhas diferentes

Conceitos gerais de Genética da Paisagem


A Genética da Paisagem integra a ecologia da paisagem e a genética das populações, permitindo-nos ter uma visão mais ampla sobre o quão conectadas estão as populações da mesma espécie no território.

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Ecologia da Paisagem

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A Ecologia da Paisagem ocupa-se da inter-relação entre o homem e as suas paisagens abertas e construídas. Uma das maiores preocupações da Ecologia da Paisagem é a fragmentação dos habitats, pois a descontinuidade dos habitats induzida pelo Homem traz muitas vezes consequências adversas para a ocorrência dos eventos de dispersão e polinização das plantas, comprometendo as redes de interações das quais estas dependem para manterem as suas dinâmicas naturais.




A conetividade diz respeito ao grau de movimento de organismos ou processos: quanto mais movimento, mais conetividade.

Uma das primeiras recomendações práticas para o uso do solo a surgir dos estudos de fragmentação de habitats foi a proposta de que os fragmentos que estão ligados por um corredor de habitats adequados semelhantes tenham provavelmente maior valor de conservação do que os fragmentos isolados de tamanho semelhante. Desde então a criação/preservação/gestão de corredores ecológicos passou a ser uma prioridade para a Conservação da natureza. A dependência da conetividade paisagística varia por exemplo com a forma de dispersão das plantas, sendo que nem todas as espécies e habitats são afetados da mesma forma.




Dinâmica das populações

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As populações possuem dinâmicas espaciais variadas, e para poder interpretar os dados da genética de populações de acordo com o contexto de cada população é necessário conhecer os padrões de distribuição espacial, a estrutura populacional, etc.



Genética das populações

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A diversidade genética é uma fonte fundamental de biodiversidade, e esta pode ser analisada por via de metodologias de genética de populações. Para utilizar a genética de populações em conservação da natureza, há que estudar os índices que determinam o estado genético e nível de comunicação das populações, para serem utilizados como indicadores para tomada de decisão em conservação. Atualmente esses índices são determinados essencialmente através de marcadores moleculares.




Genética da paisagem no contexto insular


A Genética da Paisagem integra a ecologia da paisagem e a genética das populações, permitindo-nos ter uma visão mais ampla sobre o quão conectadas estão as populações da mesma espécie no território.

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Base conceptual

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As condições geológicas, geográficas e ecológicas, tais como a idade e área da ilha, o isolamento geográfico por barreiras oceânicas, a estabilidade climática, a heterogeneidade ambiental, a elevada diversidade de habitats e a ausência de concorrentes, têm sido apontadas como determinantes fundamentais dos padrões de especiação observados nos arquipélagos vulcânicos (Garcia-Verdugo et al., 2014).





Métodos de análise paisagística

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Existem inúmeras abordagens à classificação da vegetação, as quais refletem, em grande medida, as especificidades de cada região ou os interesses de investigação específicos. É certo que uma abordagem global é necessária, para que possa existir uma linguagem universal para a comunicação científica. No entanto, no nosso entender, as abordagens gerais carecem de uma aproximação prática à realidade local, principalmente quando se pretende utilizá-las como um instrumento de gestão. A realidade local requer abordagens assentes na análise florística, e em variáveis ambientais, topográficas e climáticas, recorrendo a técnicas de campo que permitam a análise de zonas de difícil acesso como a utilização de drones e imagens de satélite, posteriormente processadas em SIG.




Métodos da Genética aplicados a ilhas

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As abordagens integrativas são atualmente preferidas, abrangendo várias áreas científicas como a genética populacional, ecologia da paisagem e análise espacial. 

A integração dos dados permite a correlação entre o tipo de corredor e a diversidade genética das espécies-alvo, para determinar o tipo de corredor mais suscetível de ser eficaz para cada espécie e para avaliar a eficácia global dos corredores em estudo. 

O planeamento metodológico geralmente passa por:

Estratégia de amostragem- Anderson et al. (2010) propuseram um método de amostragem que se tem revelado eficiente na amostragem de populações de plantas, onde o tipo de amostragem se define com base no tipo de distribuição das populações de plantas.

Definir os marcadores genéticos a utilizar - os marcadores com maiores taxas de mutação, tais como SNPs, são úteis para examinar a variação genética em escalas espaciais menores e temporais mais curtas, enquanto que os marcadores com taxas mais baixas (ex. mtDNA, cpDNA e ISSR) são úteis para estudos com escalas espaciais maiores e temporais mais longas (Anderson et al., 2010).

Estratégia de análise de dados - Para a análise baseada na população, deve-se considerar medidas descritivas, de migração (descritas abaixo) e de distância. As medidas descritivas caracterizam a variação genética básica de cada população (Hall e Beissinger, 2014). As medidas de migração calculam a taxa de migração ou o número de migrantes entre as populações, fornecendo uma medida de conectividade para análises baseadas em ligações.


 

Genética da paisagem nos Açores

O projeto Connect.Gene


O Connect.Gene é um projeto centrado na avaliação da estrutura funcional do papel dos corredores ecológicos na conservação da biodiversidade genética de espécies ameaçadas da flora nativa dos Açores.

Sobre o projeto

Análise morfológica e ecológica

A metodologia utilizada no âmbito do projeto Connect.Gene nos Açores envolve a análise da morfologia comparativa de plantas de populações diferentes e análise dos síndromes de dispersão que permitem o fluxo genético entre populações diferentes.



Morfologia Dispersão

Análise

genética


A metodologia de análise genética utilizada no âmbito do projeto Connect.Gene nos Açores envolveu uma estratégia de amostragem, a extração de DNA e a escolha dos marcadores para a caraterização genética das populações que nos permitiu posteriormente tirar conclusões sobre a diversidade genética dentro de cada população e entre populações.



Metodologia Resultados
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